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A questão das diretrizes da Coophesp.26/01/2018
Desde que adquirimos nossa área, muito se tem falado sobre a necessidade de obtermos as diretrizes das prefeituras para o desenvolvimento dos projetos necessários ao nosso empreendimento.

Mas afinal de contas, o que são estas diretrizes? – Nada mais são do que o conjunto de normas a serem seguidas – muitas das quais já conhecemos – e das orientações dos técnicos das prefeituras sobre como devem ser desenvolvidos os projetos para a ocupação ordenada e legal do solo urbano.

Nestas diretrizes pode constar, por exemplo, a dimensão de ruas e calçadas, caso o poder público entenda que há necessidade de ser diferente daquilo que a norma exige. Pode constar, ainda, a medida mínima dos lotes, ao padrão de infraestrutura mínima (água, luz, esgoto, guia, sarjeta e asfalto) e sua especificação em cada setor do empreendimento.

Pois bem, o que estamos esperando para obter estas diretrizes? Em primeiro lugar, estamos aguardando a finalização da retificação judicial e do geo referenciamento (já explicados em outra publicação). Sem isso as prefeituras desconhecem quem somos, onde estamos e o que pretendemos.

Completados a retificação judicial e o geo referenciamento e uma vez tudo isso registrado em cartório, teremos que fazer a divisão da gleba em tantas partes quantas forem necessárias. De pronto, devemos separar as partes de Americana e Cosmópolis. Cada município dará as diretrizes, apreciará e aprovará os projetos em sua área territorial.

Pode ser ainda que venhamos a dividir a gleba em mais partes, por exemplo, separando a área de mata do restante da gleba. 
Outro exemplo: separando os empreendimentos de maneira a permitir maior controle e possível agilidade na execução.

Mas tudo isso passa pelas diretrizes. Outro aspecto que temos considerado é a respeito da natureza do empreendimento que queremos implantar. Num primeiro momento tratamos apenas da possibilidade de um bairro aberto, amplo e inserido no contexto já existente na região. Passados alguns anos já cogitamos a possibilidade de fatiar a gleba em 3 ou 4 possíveis “condomínios fechados”, o que garantiria maior segurança e valorização a nossos sócios-cooperados. 

Há também uma pequena extensão de terras separada da gleba – e situada em área de Cosmópolis – que tem demonstrado vocação para comércio e serviços (exemplo: posto de gasolina, loja de conveniência, minimercado, farmácia, padaria, etc) e temos dado especial atenção a isso devido ao isolamento da gleba e sua distância de outros comércios e serviços.

E tudo isso esbarra onde? Diretrizes. E como o poder público emite suas diretrizes? Simples. No caso de Americana um plano diretor está sendo aprovado e já discute o “pós-represa”. Aprovado e publicado o plano diretor nós visitamos a prefeitura, apresentamos nossas idéias e esperamos suas diretrizes concordando, discondando e até melhorando aquilo que pretendemos.

No caso de Cosmópolis estamos apenas aguardando os trabalhos de retificação judicial, geo referenciamento e separação das glebas dos municípios para requerer e obter as diretrizes. Aparentemente será mais ágil. Esperamos.

E enquanto esperamos, seguimos trabalhando em possíveis projetos para a área, negociando junto aos órgãos públicos para nos fazer conhecer e apresentar nossas idéias e planos, nos reunindo com os setores ambientais (que também emitirão diretrizes) para demonstrar que não somos lenhadores ou predadores de qualquer espécie, mas sim cooperados preocupados em manter e, se possível, melhorar a qualidade de vida nos empreendimentos que pretendemos implantar e onde muitos de nós irão habitar.