Notícias > A questão ambiental.
A questão ambiental.26/01/2018Muitas pessoas quando pretendem adquirir uma área, colocam como condição que a mesma não tenha rio, não tenha árvore, não tenha lago, não tenha rede de alta tensão, não tenha declives acentuados, etc, etc, etc.
São tantas variáveis que acredito que até no céu fica difícil encontrar lotes perfeitos para alguns.
Nossa área foi abençoada - e não vai aqui nenhuma ironia - com um remanescente de mata que já não se encontra mais em nossa região. É um patrimônio. E todo patrimônio exige cuidado, vigilância e respeito.
Após tomarmos posse da área, um dos primeiros cuidados que tivemos foi a implantação de um largo aceiro ao longo de todo o perímetro da mata.
Com o final das chuvas no início do outono de todos os anos, criaturas que reputo cerebralmente atrofiadas, vagam colocando fogo em lixo, mato sêco, construções abandonadas, etc, fazendo disso sua missão de vida e infernizando a vida dos demais cidadãos. Conosco não é diferente.
A cada ano renovamos o aceiro e protegemos a mata, mas isso não nos livra de incêndios criminosos nas madrugadas e finais de semana, incêndios estes que devoram os pastos, fazem sucubir pinus, eucaliptos e árvores frutíferas e ferem de morte as criaturas silvestres que por lá ainda vivem.
Mas o fogo e a necessidade de proteger a mata é só um dos aspectos que envolvem a questão ambiental na Coophesp.
Além do maciço de mata, fomos contemplados com exemplares de eucaliptos e pinus que eram utilizados na granja para lenha, cercas, etc, e árvores frutíferas, muitas remanescentes dos antigos moradores e muitas advindas do plantio das recentes invasões a que a área foi exposta.
Trata-se também de um patrimônio ambiental valioso e inclusive protegido. Como não temos interesse em manter estas árvores, contratamos junto à Cooperativa Braço Forte de Serviços Múltiplos um engenheiro florestal e sua equipe para levantamento minucioso de cada espécime ali existente.
Cada arvorezinha foi fotografada, medida, filmada, identificada e geo posicionada no terreno para que as autoridades ambientais entendam que estamos fazendo um trabalho sério e responsável. Com este trabalho, fomos até a Polícia Ambiental de Americana e solicitamos autorização para o corte dos pinus, eucaliptos e frutíferas não nativas do Brasil (exóticas). Este processo consumiu quase o ano de 2017 todo. Após cerca de uma dezena de reuniões com os responsáveis, culminou com a manifestação favorável das autoridades.
Agora estamos estabelecendo contato com possíveis interessados para o corte e remoção destas espécimes e ato contínuo, para a destoca daquilo que ainda permanece no terreno quando se corta uma árvore.
Mas não pensem que cuidar da mata e cortar as árvores dispensáveis encerra a questão ambiental. Além de tudo isso, temos árvores nativas espalhadas por toda a área e que são quase intocáveis. Mexer com elas sem autorização expressa e mediante condições pré-estabelecidas é crime ambiental.
A partir deste ano de 2018, trataremos cada caso de árvore nativa isolada junto à Cetesb, Secretarias de Meio Ambiente, Polícias Florestais e Ambientais, etc, de maneira a integrá-las aos projetos, transferí-las para a borda da mata, por exemplo, quando for o caso ou ainda eliminá-las mediante generosas compensações envolvendo o plantio e cuidados de algumas dezenas delas por cada indivíduo abatido.
Certo ou não. Justo ou não. Custoso ou não. Não nos cabe divagar sobre isso. Dura lex, sed lex. (a lei é dura, mas é a lei.).
Além do mais, cabe a cada um de nós pensar muito bem a respeito de que planeta deixaremos para nossos filhos, netos e bisnetos.
E também que tipo de filhos, netos e bisnetos estamos deixando para o planeta. Serão pessoas preocupadas em conservar este único pontinho do universo que nos abriga ou serão consumistas desenfreados que geram a cada ano toneladas de um passivo ambiental que se revela sem solução em curto prazo?
São tantas variáveis que acredito que até no céu fica difícil encontrar lotes perfeitos para alguns.
Nossa área foi abençoada - e não vai aqui nenhuma ironia - com um remanescente de mata que já não se encontra mais em nossa região. É um patrimônio. E todo patrimônio exige cuidado, vigilância e respeito.
Após tomarmos posse da área, um dos primeiros cuidados que tivemos foi a implantação de um largo aceiro ao longo de todo o perímetro da mata.
Com o final das chuvas no início do outono de todos os anos, criaturas que reputo cerebralmente atrofiadas, vagam colocando fogo em lixo, mato sêco, construções abandonadas, etc, fazendo disso sua missão de vida e infernizando a vida dos demais cidadãos. Conosco não é diferente.
A cada ano renovamos o aceiro e protegemos a mata, mas isso não nos livra de incêndios criminosos nas madrugadas e finais de semana, incêndios estes que devoram os pastos, fazem sucubir pinus, eucaliptos e árvores frutíferas e ferem de morte as criaturas silvestres que por lá ainda vivem.
Mas o fogo e a necessidade de proteger a mata é só um dos aspectos que envolvem a questão ambiental na Coophesp.
Além do maciço de mata, fomos contemplados com exemplares de eucaliptos e pinus que eram utilizados na granja para lenha, cercas, etc, e árvores frutíferas, muitas remanescentes dos antigos moradores e muitas advindas do plantio das recentes invasões a que a área foi exposta.
Trata-se também de um patrimônio ambiental valioso e inclusive protegido. Como não temos interesse em manter estas árvores, contratamos junto à Cooperativa Braço Forte de Serviços Múltiplos um engenheiro florestal e sua equipe para levantamento minucioso de cada espécime ali existente.
Cada arvorezinha foi fotografada, medida, filmada, identificada e geo posicionada no terreno para que as autoridades ambientais entendam que estamos fazendo um trabalho sério e responsável. Com este trabalho, fomos até a Polícia Ambiental de Americana e solicitamos autorização para o corte dos pinus, eucaliptos e frutíferas não nativas do Brasil (exóticas). Este processo consumiu quase o ano de 2017 todo. Após cerca de uma dezena de reuniões com os responsáveis, culminou com a manifestação favorável das autoridades.
Agora estamos estabelecendo contato com possíveis interessados para o corte e remoção destas espécimes e ato contínuo, para a destoca daquilo que ainda permanece no terreno quando se corta uma árvore.
Mas não pensem que cuidar da mata e cortar as árvores dispensáveis encerra a questão ambiental. Além de tudo isso, temos árvores nativas espalhadas por toda a área e que são quase intocáveis. Mexer com elas sem autorização expressa e mediante condições pré-estabelecidas é crime ambiental.
A partir deste ano de 2018, trataremos cada caso de árvore nativa isolada junto à Cetesb, Secretarias de Meio Ambiente, Polícias Florestais e Ambientais, etc, de maneira a integrá-las aos projetos, transferí-las para a borda da mata, por exemplo, quando for o caso ou ainda eliminá-las mediante generosas compensações envolvendo o plantio e cuidados de algumas dezenas delas por cada indivíduo abatido.
Certo ou não. Justo ou não. Custoso ou não. Não nos cabe divagar sobre isso. Dura lex, sed lex. (a lei é dura, mas é a lei.).
Além do mais, cabe a cada um de nós pensar muito bem a respeito de que planeta deixaremos para nossos filhos, netos e bisnetos.
E também que tipo de filhos, netos e bisnetos estamos deixando para o planeta. Serão pessoas preocupadas em conservar este único pontinho do universo que nos abriga ou serão consumistas desenfreados que geram a cada ano toneladas de um passivo ambiental que se revela sem solução em curto prazo?